Ser inteira é perceber que não estou em um tabuleiro de jogo, onde existem dois lados, dois mundos, duas vontades...
É a conciliação que acaba com todo jogo e toda estratégia porque na visão do todo: apenas sou...
e quando sou, posso enfim falar que: infinitamente somos!!!!
Ser inteira é se baixar até que as extremidades se encontrem, se abracem
e assim possam falar uma com a outra: "juntas podemos construir uma harmonia cheia de beleza...de leveza...de certeza",
mesmo dentro do oceano incerto do tempo, simplesmente porque na inteireza não há 'in', apenas o 'uno'!
Ser inteira é rodopiar no próprio eixo,
sabendo que quando me movimento provoco um deslocamento que dança, que encanta,
que inclui, que chama, que provoca, que confronta,
que as vezes até amedronta, porém nunca afronta!
Ser inteira é saber-se quebrável!
Frágil e ao mesmo tempo sólida,
porque não há nada que não possa ser redesenhado...
não quero por isso sair por ai me atirando nas quinas e nos precipícios,
mas com certeza a pedra engolida, atingida, tropeçada...essa ficará na calçada...
e as rachaduras e trincados se tornarão em desenhos de um todo rebordado!
É a conciliação que acaba com todo jogo e toda estratégia porque na visão do todo: apenas sou...
e quando sou, posso enfim falar que: infinitamente somos!!!!
e assim possam falar uma com a outra: "juntas podemos construir uma harmonia cheia de beleza...de leveza...de certeza",
mesmo dentro do oceano incerto do tempo, simplesmente porque na inteireza não há 'in', apenas o 'uno'!
sabendo que quando me movimento provoco um deslocamento que dança, que encanta,
que inclui, que chama, que provoca, que confronta,
que as vezes até amedronta, porém nunca afronta!
Frágil e ao mesmo tempo sólida,
porque não há nada que não possa ser redesenhado...
não quero por isso sair por ai me atirando nas quinas e nos precipícios,
mas com certeza a pedra engolida, atingida, tropeçada...essa ficará na calçada...
e as rachaduras e trincados se tornarão em desenhos de um todo rebordado!
Rose Lira
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