Quantas vezes já disse: Não quero ver!
Disse isso quando gerava uma filha com alto risco de má formação;
Disse isso quando vinha em mim uma sensação de ser traída, não só por afetos, mas também por amig@s;
Disse isso quando me vi diante de situações místicas que me trazem temor!
Por que não querer ver?
Porque eram situações que exigiriam posturas e decisões difíceis e conflitantes a serem tomadas por mim.
Porque eram situações que exigiriam posturas e decisões difíceis e conflitantes a serem tomadas por mim.
Pelo menos se eu não soubesse, a história não existiria, só o conto existiria!
Mas a vida é construída por histórias e não por contos.
E eu via.
Via pelas aberturas que a vida proporcionava e proporciona.
Via pelos rastros que a caminhada deixa na estrada.
Via pelos "olhos" de quem vê o que os nossos olhos não podem enxergar.
Via pelas aberturas que a vida proporcionava e proporciona.
Via pelos rastros que a caminhada deixa na estrada.
Via pelos "olhos" de quem vê o que os nossos olhos não podem enxergar.
E esse vê pra mim me espremia na encruzilhada da decisão.
Me entregava de presente uma realidade bem diferente da tão sonhada "vida" que eu tinha idealizado.
Me entregava de presente uma realidade bem diferente da tão sonhada "vida" que eu tinha idealizado.
As decisões foram e são tomadas sempre.
Ainda não sei se algumas vezes decidi pela minha história ou pelo conto.
Mas uma coisa é certa: EU DECIDI!
Ainda não sei se algumas vezes decidi pela minha história ou pelo conto.
Mas uma coisa é certa: EU DECIDI!
Pelo menos se eu decidi, a história continuará e o conto se distanciará!
Quando os olhos são abertos eles sempre piscam como ofuscados pela luz.
É o momento em que a decisão tomada vacila.
Mas nesse piscar a visão sempre vence.
Ela treme, pestaneja, lacrimeja, mas se abre para frente.
O globo procura sua adaptação se contraindo para perceber a realidade que a decisão nos trouxe.
É o momento em que a decisão tomada vacila.
Mas nesse piscar a visão sempre vence.
Ela treme, pestaneja, lacrimeja, mas se abre para frente.
O globo procura sua adaptação se contraindo para perceber a realidade que a decisão nos trouxe.
Por mais distante que esteja do conto, é a nossa história que se apresenta diante de nós.
E com ela um caminho novo que se apresenta, um caminho de mistérios, de desconfiança, de realidade que eu preciso ver.
E com ela um caminho novo que se apresenta, um caminho de mistérios, de desconfiança, de realidade que eu preciso ver.
Se o caminho que está adiante é fácil?...Nem sempre!
Se a paisagem que vejo eu gosto?....Nem sempre!
Se o novo capítulo da história que se abre é convidativo?...Nem sempre!
Pelo menos uma coisa é certa: Não quero olhar para trás!
PORQUE NÃO VIVO UM CONTO!
ROSE LIRA
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