17 de janeiro de 2012

FECHA A BOCA E ABRE O OLHO!

Quando situações não nos deixam ser quem somos é como uma nuvem pairando sobre a nossa face e deixando uma luz como uma meia lua da vida!
Nessa meia lua eu falo...eu grito...eu sinalizo...eu sou, eu existo!
Por que trazer nuvens sobre mim? 
Por que trazer sombras sobre nós?
Quando tem sombra proporcionadas por nuvens...vem chuvas...chuva de primavera!
Dá vontade de bordar paetês onde a porção de luz consegue iluminar.
Brilha, brilha, brilha, para que um pouco do raio de luz do desespero possa te iluminar.
É no abrir do meu coração que as sombras se vão!
É no abrir do meu coração que as chuvas virão!
E a Rosa teimosamente brotará no jardim como que dizendo: nem sequidão, nem solo pedregoso, nem verão, me impedirão de viver!
Então a cor mudará a medida que a Rosa brotar!
Carmesim é sua cor de verdade, deixará as cores ensombreadas e firmará a cor da luminosidade.
Quero isso!
E de tanto querer eu me pinto de vermelho!
Sangra, sangra!
Quero isso!
Sangrar limpa, expurga, prepara, renova!
Depois que sangra, dança!
As luzes artificiais ainda surgem para festejar a euforia.
Mas não sou eu.
É a minha proteção, as pedrarias do meu bordado por cima dos remendos do coração.
Que bom!
Que seguro!
Que inferno!
Agora sou eu de verdade!
Passei pelas sombras.
Passei pela verdade teimosa, sem luz generosa.
Passei pela dor que sangra, sem remédio que estanca.
Passando pelas pedrarias protetoras, sem cola que as segure.
Passo e passarei pela autenticidade, que permite ser enquanto será!
Não entendeste?????
Isso é fé!
Isso é amor!
 FECHA A BOCA E ABRE O OLHO!

ROSE LIRA

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