21 de janeiro de 2012

SONHO E REALIDADE!

Se eu pudesse escolher, me vestiria como uma indiana, ou uma chinesa, ou ainda me vestiria com roupas e adereços que expressasse quem sou, ou como estou.
Como não posso, fantasiarei escrevendo.
Hoje me vestirei através das imagens que um sonho me inspirou. 
Sonhei que estava vestida de simbolismos. 
Na testa uma pedra que simbolizava meu foco, meu objetivo, meu pensamento.
Um pensamento central que gera pequenos pensamentos no seu entorno que circundam a minha mente formando um todo de ações que descem pela vida como um véu de mistérios e deslumbramentos.
Minha vida é assim, um desdobramento de objetivos aparentemente soltos e frustrados, mas todos eles, sem exceção, são parte de um adereço que destaca quem sou hoje e me tornarei amanhã!
Sonhei que trazia em meu nariz uma argola que vinha de meu brinco.
Da minha escuta atenciosa de situações e fatos, de minha escuta reverente de minhas orações e contemplações, de minha escuta inquieta de realidades não compreendidas, nasce minha dignidade.
Sim, uma argola no nariz remete a dignidade de ter Alguém que me conduz ao melhor que a terra tem a dar.
Significa que tenho Alguém por mim.
Que apesar de aparentes abandonos, uma voz me chama de Minha!
   Não sonhei, é real!
Tenho  uma história desenhada em mim.
Ela vem de minha alma e desce pelos meus braços porque é dela que brota o que realizo.
Essa história culmina em minhas mãos porque é dela que partilho o que possuo.
Um desenho que ainda está sendo feito, uma tatuagem inacabada, formada por um Artesão que não se cansa de tatuar.
Não imagino como vai ficar, mas apesar das dores do processo, posso me alegrar com o formato informe que vejo!
Sonhei que tinha pulseiras.
Dourada, prata, verde e com brilhantes.
Adornos que tornavam o comum, o ordinário, o cotidiano em algo de uma beleza inexprimível.
Sim, porque a beleza do comum é feita de detalhes, de pequenas atitudes, de pinceladas de sorrisos.
A felicidade é um papel em busca de carbono ou uma gaiola em busca de uma nuvem!
Mas a vida é uma mão desenhada de entrega e um braço adornado de elos.
  Agora estou rindo!
Rindo porque acordei de um sonho bom.
Rindo porque acordando posso ver o que precisa ser visto.
Não tenho roupas indianas, não tenho véus, colares, pulseiras, adornos e tatuagens.
Sou apenas eu.
Mas sou eu e Ele, e Ele é Aquele que me deu o sonho.
Ele é a voz que se materializa em vida e caminha comigo no dia-a-dia.
Então tenho que rir porque acordei para sonhar!
 
E SONHANDO EU SORRIO PARA VIVER!

ROSE LIRA.

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