Os baobás, embondeiros, imbondeiros ou calabaceiras (Adansonia) são um gênero de árvore com oito espécies, nativas da ilha de Madagascar (o maior centro de diversidade, com seis espécies), do continente africano e da Austrália (com uma espécie em cada).
O baobá é a árvore nacional de Madagascar e o emblema nacional do Senegal.
É uma árvore que chega a alcançar alturas de 5 a 25m (excepcionalmente 30m), e até 7m de diâmetro do tronco (excepcionalmente 11m). Destaca-se pela capacidade de armazenamento de água dentro do tronco, que pode alcançar até 120.000 litros.
Alguns têm a fama de terem vários milhares de anos, mas como a sua madeira não produz anéis de crescimento, isso é impossível de ser verificado: poucos botânicos dão crédito a essas reivindicações de idade extrema.
Em Angola e Moçambique, esta árvore é conhecida por embondeiro, ou imbondeiro. Em certas regiões de Moçambique, o tronco desta árvore é escavado por carpinteiros especializados para servir como cisternas comunitárias. A Mukua ou fruto do baobá, tem no seu interior um miolo seco comestível (não tem sumo), desfaz-se facilmente na boca e o seu sabor é agridoce (adocicado com uma ligeira acidez). Este fruto é rico em vitaminas e minerais e serve para a cura da malária.
No Brasil existem poucas árvores de Baobá,
Essas árvores concentram-se principalmente no estado de Pernambuco (onde há 16 catalogados) e, nesse estado, na sua capital, Recife. Um deles, o baobá da Praça da República é a possível fonte de inspiração de Saint Exupéry, quando por ali passou, ao escrever O pequeno príncipe. Outro estado com grande quantidade de baobás é o Rio Grande do Norte.
No estado do Rio de Janeiro existem cinco exemplares de baobá, em Alagoas existe um exemplar, no Ceará, existe também um exemplar na praça do Passeio Público, na cidade de Fortaleza, e um em Mato Grosso. Em Goiânia existem três Imbondeiros, todos em residências particulares,
E EM ARARIPINA- PE EXISTE UM EXEMPLAR COM APROXIMADAMENTE 30 ANOS DE IDADE. E È ESTE AÍ DA FOTO!!!!
Na história, O Pequeno Príncipe de Antoine Saint Exupéry, o menino narra que o solo de seu pequeno asteróide era infestado de sementes de baobá. Preocupado com os possíveis danos que estas plantas pudessem causar quando adultas, após completar a sua toilete matinal, dedicava-se à toilete do asteróide, arrancando regularmente os seus pequenos brotos.
O amor é assim, como um baóba: frutifica, cura feridas, alimenta, mata a nossa sede, não dá pra contar quantos anos ele vive, raramente se encontra um amor de verdade e precisamos cuidar muito bem dele pra que ele não nos cause danos.
Um Príncipe, uma Rosa e um Baóba. Uma história de amor.
Rose Lira
"Os homens em teu planeta cultivam cinco mil rosas num mesmo jardim...e não encontram o que procuram...E, no entanto, o que eles procuram poderia ser encontrado numa só rosa, ou num pouco de água. Mas os olhos são cegos. É preciso ver com o coração"
Saint Exupéry
Lindo, vamos conhecer os outros Baóbas!
ResponderExcluirLindo texto.E mais bonito ainda é conhecer as pessoas lindas que embelezam ainda mais essa foto. Parabéns por seu talento.
ResponderExcluirConheça os Baobás de Pernambuco
ResponderExcluirAcesse www.wix.com/biomaurbano/baobas
Gilberto Vasconcelos
Esqueceram de colocar como estatística que na Casa dos Simões existem sete ou onze pés dessa planta magnífica. Logo, o Ceara tem uns quinze exemplares dela rsrsrs.
ResponderExcluirLinda foto.