9 de agosto de 2012

É ASSIM!

Estou esperando algo e alguém,
não sei o que, não sei quem.
Minha janela a cada dia fica mais estreita,
mais desfeita,
A espera me empurra para fora dela!
Sai para fora!
Sai agora!
ESPERA QUE GERA!
Uma chuva de possibilidades que não cabe numa janela!
Vem do alto de onde brota toda boa dádiva.
Refrigério de alma, redesenho de formas...
Um banho de dignidade que não se pode conter.
O motivo da espera: A ESPERANÇA!
Pego entre os dedos as palavras que caem soltas, leves...
Não sei bem o que fazer com elas, não sei bem o que elas fazem comigo.
Brigo!
Que chuva de esperança é essa que me molha toda de promessas.
Que banho digno é esse rodeado de verdades informes.
O casulo da esperança: FÉ!
Essa fé é como uma coberta que me cobre e me encobre!
Me alarga a visão e me deixa cega, me amplia a ação e me deixa na mão.
Ô fé inimiga da razão, que desperta o bom senso da alma e do coração.
O amante da fé: O AMOR!
Um amor que nasce no espírito e corre pela vida inteira!
Pousa na alma com calma, se movimenta no coração com emoção.
É a novidade do amor que enobrece, porque "amor" que emburrece...esquece!
Pontas de pés para não "acordar o amor até que ele o queria".
O destino do amor: O CAMINHO!
TEM MUITAS BORBOLETAS RONDANDO O MEU JARDIM.
MAS EU ESCOLHO A QUEM OFERECER O MELHOR DE MIM.
VAI SER, SERÁ, E É ASSIM!

Rose Lira.


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